FOLHA
Vale a pena pedir empréstimo como pessoa física para quitar um financiamento? "Só se for em 'banco parente', aquele que empresta dinheiro sem cobrar juros e a perder de vista", brinca o economista José Pereira Gonçalves. Segundo ele, os juros aplicados no crédito imobiliário costumam ser os mais baixos do mercado.
Comprar um imóvel é, na maioria das vezes, o negócio mais importante da vida de uma pessoa. Para isso, investe-se o dinheiro de anos de trabalho e algumas privações.
Por essa razão, diferentemente de outros contratos, o do financiamento imobiliário é bastante detalhado e não oferece muitas surpresas --além das variáveis como valor, prazo, taxa de juros e sistema de amortização. Comprar um imóvel é, na maioria das vezes, o negócio mais importante da vida de uma pessoa. Para isso, investe-se o dinheiro de anos de trabalho e algumas privações.
Como imprevistos acontecem, se a prestação começa a apertar no bolso uma das opções é usar o FGTS, que aplica juros de 3% ao ano.
O Poder Judiciário tem ampliado as possibilidades de saque do FGTS para compra ou pagamento de financiamento da casa própria.
Segundo a cartilha da ABMH (Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação), o FGTS pode ser sacado para compra à vista de um imóvel, sinal na compra, lance em consórcio imobiliário, pagamento de prestações em atraso, amortização extraordinária de saldo devedor, liquidação antecipada de saldo devedor e pagamento de parte das parcelas mensais do financiamento.
"É sempre vantajoso usar o dinheiro do FGTS porque ele está lá parado, praticamente congelado, enquanto os juros do financiamento bancário são bem mais altos: com otimismo, de 9% ao ano", diz Alexandre N. Soares, advogado do escritório paulistano da ABMH.
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